Novidades na Maratona de Lisboa

(Foto: Atletismo em Revista)


Rock’n’Roll EDP Maratona de Lisboa conhecerá chegada na baixa lisboeta e para além do forte impacto internacional da prova pretende superar recordes

Para Carlos Móia, presidente da direção do Maratona Clube de Portugal, na apresentação da quinta edição da Rock'n'Roll EDP Maratona de Lisboa, destacou esta terça-feira o forte impacto que a prova granjeou nos últimos anos no panorama internacional.
"A maratona recebeu elogios da revista Forbes, que a considerou como umas das 12 melhores do da Europa, pelo American Express, que a classifica como umas das 19 melhores do mundo, ou pelo jornal canadiano Huffpost, que a elege Lisboa como uma das seis cidades que conciliam o turismo e a corrida”, referiu Carlos Móia, que adianta “que tudo isto não se deve a mim, não se deve só à maratona, deve-se a todos, principalmente aos nossos apoiantes e patrocinadores, que apesar dos momentos de crise por que passaram e ainda passam, não deixaram de nos incentivar”.
Por isso, nas mais de 5000 inscrições já registadas estão 3500 estrangeiros, de 82 países. “É um bom número de inscrições, mas que não nos satisfaz totalmente, já que achamos que dez mil seria um número mais razoável”, referiu, adiantando a esperança de ver batido o recorde da prova, obtido em 2014, quando o queniano Samuel Ndungu cortou a meta em 2:08.21 horas.

Candidatos a triunfar

Os candidatos a superar esta marca são o vencedor do ano passado, o queniano Alfred Kering (2.07.11), o etíope Seboka Dibaba Tola, segundo na maratona de Ottawa em 2:06.17 horas, os quenianos Gilbert Kollun Yegon (2.06.18), segundo em Valência 2016, Edwin Kipngetich Koech, vencedor em Milão (2:07.13), e Jacob Cheshari, segundo em Barcelona (2:07.46) e ainda o etíope Abrha Milaw Asefa, vencedor em Estocolmo (2:07.46). Finalmente, o queniano Ishimael Bushnedish Chemtan, segundo na maratona de Viena (2:08.20).
Para além de outros grandes atletas, como o etíope Teshome Shumi Yadete, vencedor da maratona de Florença, chamamos a atenção para dois deles, que poderão ser uma surpresa nas maratonas europeias, nomeadamente o norte-americano Ian Burrell, surpreendente segundo classificado na maratona de Boston em 2015, e ainda El Hassan El Abassi, do Bahrain, o recordista asiático dos 10 km em estrada.

Vencedora do ano passado regressa mais forte

No sector feminino, que geralmente tem conhecido grande competitividade em termos de luta pelos primeiros lugares, a prova assegurou a presença de várias atletas que já conheceram importantes vitórias nesta distância, destacando-se a queniana Sarah Chepchirchir, vencedora no ano passado com a marca que é recorde da prova, e que este ano venceu a maratona de Tóquio em 2.19.47.
As suas mais fortes adversárias serão as etíopes Koren Jelila Yal (2.22.43), que venceu a maratona de Otawa, e que já foi sétima classificada na Meia Maratona de Lisboa; Yebrgual Melese, segunda no Dubai com 2.22.51; Sechale Dalasa (2:26.27), segunda na maratona de Houston no ano passado, e Sichala Kumeshi, vencedora da maratona de Varsóvia em 2016, em recorde pessoal (2.28.42).
A prova contará ainda com uma das melhores maratonistas portuguesas da actualidade, Doroteia Peixoto, que este ano venceu a maratona de Dusseldorf, com um bom recorde pessoal (2:32.00).
A quinta edição da maratona de Lisboa está marcada para o dia 15 de outubro, pelas 08.00, e ligará os municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa.



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