Fechando a porta...



Nos últimos anos temos ouvido tantas palavras que tínhamos como de significado imutável, mas cujo desfecho como que as esvaziou desse significado.
Tomemos como exemplo a palavra irrevogável, que para nós significava uma decisão que não mudaria mais. Mas uma sinistra figura entendeu mostrar que não é bem assim e, parafraseando outra figura, muito menos sinistra, ligada ao desporto, que dizia que o que "é mentira hoje, pode ser verdade amanhã, ou coisa que o valha, num dia disse que a sua demissão era irrevogável, mas umas "horitas" depois, já não era.
Assim, como o futuro nada nos revela, mas os nossos desejos e ambições por vezes têm escolhos muito grandes e passagens muito perigosas e apertadas, não vou dar aqui conta de algo irrevogável, ou imutável.
Não, tudo na natureza se transforma, e o mesmo se passa com algumas das nossas actividades.
De facto, hoje, por hoje, sinto que tenho de fechar a porta.
Passei aqui uns "mesitos" com janela aberta para todos. Aqui, através da página pessoal do "face", recebi algumas críticas, na sua esmagadora maioria bem construtivas, e alguns elogios.
Após 348 artigos e uma média superior a 20 mil visualizações mensais, chego à conclusão que tenho de fechar esta porta.
Obrigado a todos os que me ajudaram, quer nas críticas, quer nos elogios, quer na leitura paciente do que fui escrevendo.
Fui...

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