Pódio do Mundial 2015: Pichardo (2º), Taylor (1º), Évora (3º)
A Liga Diamante regressa amanhã, com inúmeras provas e despiques que aumentam a expectativa sobre os resultados finais. Será em Paris, que tem vindo a apostar, cada vez mais, nas grandes estrelas, para sedimentar muito do que de importante se vai fazendo no hexágono, em todas as vertentes da modalidade.
Toda a gente está em “pulgas” para ver novo duelo entre Renaud Lavillenie e Sam Kendriks (que há dias passou 6,00 m), no salto com vara, ou o desfecho na altura, com Barshim (que já fez 2,38 este ano) e Bondarenko; se Elaine Thompson volta a deslumbrar nos 100 metros; como reaparece Omar Mcleod nas barreiras...
São inúmeros pólos de interesse, mas destaco especialmente a prova de triplo-salto. Porquê? Por dois “duelos” muito especiais, que terão, certamente, outros protagonistas pelo meio. Alguns com “contas a ajustar” das últimas competições. E, pela primeira vez desde então, reencontra-se em competição o pódio do Mundial de 2015.
Frenético, espera-se, esse confronto entre os norte-americanos. Christian Taylor, bi-campeão olímpico e mundial, já saltou 18,11 (em Eugene), no mesmo local em que Will Claye passou pela primeira vez os 18 metros (18,05, embora com ajuda ilegal do vento). Depois, Claye venceu o campeonato dos EUA com 17,91 (a sua melhor marca de sempre regulamentar). Taylor, campeão mundial em 2015, fez um ensaio nulo em Sacramento, nesses campeonatos, e competiu esta semana em Ostrava (17,57)...
Depois, há um primeiro duelo Benfica-Sporting, entre o vice-campeão mundial de 2015 e o medalha de bronze dessa competição. Desculpem lá puxar para aqui os clubes, mas é a primeira vez que Pedro Pablo Pichardo (Benfica) e Nelson Évora (Sporting) se defrontam com essas “camisolas” (virtualmente, pois nos grandes meetings os equipamentos que usam são os das grandes marcas que os apoiam...)
Nelson Évora fez uma boa temporada de inverno e sagrou-se campeão da Europa de pista coberta (uma nota: derrotou – com 17,20m -, em Belgrado, o alemão Max Hess – 3º, com 17,12, depois de ter saltado 17,52 na qualificação!, que também salta em Paris), e fez três provas ao ar livre, sendo o seu melhor 16,78 m, em Vagos, sagrando-se campeão de Portugal. Já Pichardo, após quase dois anos fora das pistas, por lesões e outras questões, regressou no meeting do Benfica com um salto de 17,04 metros.
Embora “coexistam” competitivamente há alguns anos, por diversas razões (geralmente provocadas por lesões), Évora, de 33 anos (recorde pessoal de 17,74, de 2007), e Pichardo, de 24 anos (18,08, de 2015), só se defrontaram directamente em 2015, um ano memorável para ambos, com desfechos sempre favoráveis ao cubano:
Pichardo
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Évora
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Doha
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1º - 18,06
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5º - 17,12
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Roma
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1º - 17,96
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5º - 16,76
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Lausanne
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2º - 17,99
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4º - 17,24
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Mónaco
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2º - 17,73
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4º - 17,11
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Mundial (Pequim)
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2º - 17,73
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3º - 17,52
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Bruxelas
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2º - 17,06
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5º - 16,85
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Como será amanhã? Sendo que, note-se a curiosidade, Nelson Évora agora é treinado pelo cubano Ivan Pedroso.
O Meeting de Paris será transmitido em directo amanhã a partir das 19 horas na Sport Tv.
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