Nafissatou Thiam e Mutaz Essah Barshim
O saltador em altura Mutaz Essah Barshim, do Qatar, e a heptatlonista Nafissatou Thiam, da Bélgica, foram distinguidos na sexta-feira como atletas do ano, no decorrer da gala anual da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), que decorreu em Monte Carlo.
Tanto para o Qatar como para a Bélgica trata-se de uma estreia, assente nas excecionais prestações ao longo da época, sobretudo nos Mundiais de Londres, por parte dos seus atletas.
Barshim, o vitorioso da lista de três finalistas que incluía ainda o britânico Mo Farah (meio-fundo) e o sul-africano Wayde van Niekerk (200 e 400 metros), é mesmo o primeiro asiático a conseguir o troféu, sucedendo ao lendário jamaicano Usain Bolt.
Segundo da lista mundial de sempre, com 2,43 metros, a escassos dois centímetros do recorde do mundo do cubano Javier Sotomayor, Barshim ganhou todas as provas em que participou em 2017, incluindo o Mundial e a Liga Diamante.
Já Thiam, que também se sagrou campeã em Londres2017, um ano depois do ouro olímpico, e no 'meeting' de Gotzis, na Áustia, passou pela primeira vez a barreira dos 7.000 pontos (7.013), superou as “co-finalistas”, a grega Ekaterini Stefanidi, atual melhor varista a nível mundial, e com a etíope Almaz Ayan, a fundista foi a melhor do ano em 2016.
No ano de despedida de uma das suas maiores estrelas de sempre, a IAAF não esqueceu Usain Bolt, e entregou-lhe o 'Troféu do Presidente', pela fantástica carreira.
O prémio para treinador do ano foi para a sul-africana Ann Botha, de 75 anos, responsável por décadas de atletas no seu país, entre os quais Wayde Van Niekerk, o actual recordista e campeão olímpico e mundial de 400 metros.
Os prémios de juventude, para as 'Estrelas Emergentes', foram para a triplista venezuelana Yulimar Rojas (que é treinada por Iván Pedroso, integrada no grupo de Nelson Évora) e para o barreirista (400 m) norueguês Karsten Warholm, ambos campeões mundiais.
Fontes: texto - Agência Lusa; foto - IAAF
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