(Craig Reedie, presidente da AMA; foto: AMA)
A Agência Mundial Antidopagem (AMA, WADA na sigla internacional) publicou na passada quarta-feira o relatório referente a 2016, um documento onde se confirma uma tendência: o número de controlos diminuiu, mas os resultados positivos ou anormais aumentaram, segundo de pode constatar no sítio do Comité Olímpico de Portugal.
Ainda se pode ler ali que «o documento resume os resultados de todas as amostras analisadas em laboratórios acreditados pela AMA durante 2016 e registados no sistema de gestão e administração antidopagem ADAMS.
Esta é a segunda vez que o relatório da AMA é publicado desde a entrada em vigor, em janeiro de 2015, do novo Código Mundial Antidopagem.
Em resumo, eis as principais conclusões apresentadas pela AMA na entrada do relatório de 2016:
– diminuição de 0,9% no número total de amostras analisadas: 303.369 em 2015 e 300.565 em 2016;
– aumento na quantidade de testes com resultados considerados anormais – representaram 1,26% do número de controlos em 2015 (3.809 em 303.369 testes), tendo o valor subido para 1,60% em 2016 (4.822 em 300.565);
– cerca de 60% dos laboratórios acreditados pela AMA fez mais testes;
– o número de amostras de sangue analisadas (não relacionadas com o Passaporte Biológico do Atleta) está em ascensão, passando de 6,98% em 2015 (21.176 em 303.369) para 7,75% em 2016 (23.298 em 300.565);
– o número de amostras analisadas relacionadas com o Passaporte Biológico do Atleta subiu 13%: de 25.012 em 2015 para 28.173 in 2016.»
O relatório integral da AMA, que pode ser consultado no sítio do COP ou no da WADA (aqui com algumas explicações mais técnicas), permite verificar que a maior incidência de casos positivos se refere a modalidades não olímpicas (2,70 %), sendo no caso de modalidades olímpicas de (1,0 %).
Também, note-se, os resultados ficaram influenciados pelo facto do meldonium ter sido incluído pela primeira vez na lista das substâncias proibidas.
Fonte: Comité Olímpico de Portugal
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