A emblemática Meia Maratona com início na Ponte Vasco da Gama renovou o tíutlo “Gold Road Race” (a mais alta graduação da IAAF) e em vésperas da sua 18ª edição conta já com 16.000 inscritos, a escassos mil do limite, no conjunto da Meia e da Mini.
As Meia e Mini Maratonas têm em comum, mais uma vez, a partida na Ponte Vasco da Gama, mas têm metas diferentes este ano. Ambas percorrer 6 km na Ponte, mas depois a mini volta a terminar no Parque das Nações, enquanto a Meia tem a meta marca da no Terreiro do paço.
A grande animação popular vai continuar no Parque das Nações, frente ao Pavilhão de Portugal, onde terminará a EDP Mini Maratona, com a chegada habitual repleta de atleta. Também as já clássicas provas: “Passeio MIMOSA Avós e Netos” e “EDP Mini Campeões” (esta em parceria com a Associação de Atletismo de Lisboa) se mantêm no Parque das Nações.
Em temos das provas competitivas, 2017 ficará marcado na história da Rock ‘n’ Roll Meia Maratona Santander Totta RTP, pois é um ano em que atinge as 18 edições, portanto, já é maior de idade! E como tal, já pode ir à baixa lisboeta para abraçar aquele espaço emblemático que é o Terreiro do Paço, resguardando-se no Arco da Rua Augusta, espreguiçando-se no Cais das Colunas e beijando o Tejo!
De facto, a prova conhecerá uma nova chegada, dando-lhe outro toque de nível para a continuidade de reconhecimento de prova de etiqueta de ouro da Federação Internacional.
Será uma chegada no mesmo local da Rock’n’Roll EDP Maratona de Lisboa, conjugando-se assim uma espectacular conjugação final dos atletas de pelotão e as grandes figuras de corredores de elite.
Campeã mundial de maratona em Lisboa
E por falar em elite presente em Lisboa, nessa cidade de onde partiram os descobridores que deram novos mundos ao Mundo, e que agora parece ser reconhecida como especial em todo o planeta, que dizer da presença da campeã mundial de maratona, Rose CHELIMO, do Barhain? De facto, é um nome grande na prova, mas recorde-se que ela não é desconhecida na capital portuguesa, já que venceu a Meia Maratona de Lisboa, em Março de 2015, meses antes de adoptar a sua nacionalidade actual, e que tem como recorde pessoal 1h08m08s.
Apesar do seu estatuto de campeã, Chelimo não terá tarefa facilitada, uma vez que a organização assegurou a presença da queniana Ruth Chepngetich, que já correu cinco maratonas este ano vencendo quatro (Adana e Istambul, na Turquia, Paris, em frança, e Milão, Itália), perdendo apenas em Bogotá, na Colômbia, em Julho, onde foi terceira. O seu recorde pessoal é de 1:06.19, quase dois minutos menos que a campeã mundial.
Depois destaque ainda para três atletas com recordes abaixo de 68 minutos: as etíopes Genet Yalew (66.26), quinta classificada no mundial de meia maratona de 2016, ano em que venceu a meia maratona de Lisboa, e Birhane Dibaba (67.47), 10ª na maratona dos Mundiais de Lodnres e segunda na maratona de Tóquio este ano; e a queniana Sharon Jemutai Cherop (67.08), medalha de bronze na maratona dos Mundiais de 2011.
E ainda há que contar com três atletas com marcas na ordem dos 68 minutos: Eunice Chumba, do Barhain (1:08.04), segunda na maratona de Roterdão este ano; e as quenianas Visiline Jepkesho (1:08.12), vencedora da Rock’n’Roll Maratona de Lisboa em 2014 e da maratona de Paris em 2016, e de Purity Rionoripo (1:08.29), vencedora da Rock’n’Roll Maratona de Lisboa em 2015, vencedora da Corrida da Mulher em Lisboa no ano passado e que este ano venceu a maratona de Paris.
E não podemos deixar de destacar a presença da portuguesa Sara Moreira (1:09.18), actual campeã da Europa de meia maratona.
Com este grupo de atletas, o recorde da prova (1:07.53), obtido por Mary Keitany em 2011 poderá conhecer um ataque bem sério.
Objectivo: baixar da uma hora
Foi bem conhecido o Breaking2 levado a cabo em Monza pretendendo-se baixar das duas horas na maratona. Em Lisboa temos o “BreakingOne”, uma vez que se procura bater o recorde da prova (1:00.19, marca obtida por Wilson Kirop, em 2013). E para já estão previstas as presenças de três atletas que procuram também esse objectivo: o queniano Alex Korio (59.28), terceiro na meia maratona de Paris este ano (e foi terceiro na vencedora da Rock’n’Roll Maratona de Lisboa em 2015); e os etíopes Lelisa Desisa (59.30), vice-campeão mundial de maratona em 201 e vencedor da maratona de Boston em 2015, e Imane Merga (59.56), campeão mundial de corta mato em 2011 e medalha de bronze nos 10.000 m dos mundiais de 2011. Para além deles, destacamos outros atletas com marcas na casa da uma hora, como o jovem etíope (que fará 21 anos este mês de Setembro), Deme Tadu Abate (1:00.46), que foi quarto na Meia Maratona de Lisboa, em Março passado, na sua estreia internacional na distância; os eritreus Goitom Kifle (1:00.20), 2º na meia maratona de Lisboa 2013, e Yohanes Ghebregergis (1:00.21), 7º na maratona dos Mundiais de Londres 2017; o sul africano Stephen Mokoka (1:00.46), campeão africano de 10.000 m em 2016 e três vezes vencedor da maratona de Xangai; o ugandês Daniel Rotich (1:00.59), segundo na meia maratona de Hamburgo em 2014.
Entre os portugueses, destaque para o regresso de Rui Silva, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2004, e ainda de Samuel Barata, quinto nos 10000 m das Universíadas em 2017, melhor português na Meia Maratona de Lisboa, (Março deste ano), e Hermano Ferreira, quarto classificado no nacional de estrada este ano.
Mais informações na página oficial da prova.
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