Diversas vezes se tentam classificar os melhores corredores
masculinos de sempre no que concerne ao meio-fundo. Houve muito essa tendência
no final do século e voltou depois a ser escrutinado no auge das carreiras dos
etíopes Haile Gebrselassie e Kenenisa Bekele, sem esquecer outros corredores.
A propósito da despedida de Mo Farah das pistas, voltamos à questão, apenas com corredores que vimos neste século.
Os dois corredores etíopes já citados surgem à
cabeça das nomeações. À “sombra” dos feitos destes meio-fundistas, agora que é
tempo da despedida de Farah, deixamos aqui um quadro comparativo dos atletas
que marcaram o início deste século e que surgem nas listas dos melhores de
sempre, em várias distâncias. Para além dos dois etíopes e do britânico
incluímos dois quenianos: aquele que é ainda considerado o melhor de sempre,
Paul Tergat, que só não ganhou títulos olímpicos e mundiais em pista porque
coexistiu com Gebrselassie; e Eliud Kipchoge, campeão olímpico de maratona, recém
protagonista da tentativa de bater a barreira das duas horas na maratona (fez
2.00.25!). Deixamos aqui as medalhas alcançadas em Jogos Olímpicos (entre
parêntesis os títulos ganhos), Campeonatos Mundiais (ar livre, pista coberta,
corta-mato e estrada), recordes mundiais alcançados, vitórias em maratonas.
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