Kilian Jornet repete a
façanha de escalar a montanha mais alta do mundo (8848 m) de uma vez, sem
oxigénio nem cordas fixas.
Para esta subida Kilian
saiu do campo base avançado a 6400 metros de altitude e chegou ao topo 17 horas
depois.
Kilian já tinha chegado
ao cume no passado dia 22 de maio, mas problemas estomacais impediram-no de
terminar o objetivo nas condições que desejava.
«Estou muito emocionado
de chegar novamente ao topo! Senti-me muito bem, apesar do vento forte que me
impedia de avançar. Chegar duas vezes numa semana ao cume do Everest e sem
oxigénio creio que estabelece uma nova linha de possibilidades no alpinismo e
estou muito contente de ter conseguido levar a cabo este objetivo», explicou
Jornet, no final da aventura.
Kilian Jornet escalou no
sábado 27 de maio a face norte do Everest (8848m) pela segunda vez numa semana.
O atleta não utilizou nem oxigénio, nem cordas fixas e fê-lo de uma só vez. Com
esta ascensão Jornet repete o cume no teto do mundo seis dias depois de ter
subido pela primeira vez e explicava: «Estou muito emocionado de chegar
novamente ao topo! Senti-me muito bem, apesar do vento forte que me impedia de
avançar. Chegar duas vezes numa semana ao cume do Everest e sem oxigénio creio
que estabelece uma nova linha de possibilidades no alpinismo e estou muito
contente de ter conseguido levar a cabo este objetivo.»
Dois cumes numa semana
Jornet chegou ao cume
pela face norte do Everest a 27 de maio às 9 da noite (+5:45GMT). Tinha saído
às 2 da manhã do Advanced Base Camp, situado a 6400m. Dali dirigiu-se ao cume
passando pelos 3 campos base, onde normalmente param os alpinistas que querem
escalar a montanha mais alta do mundo e que o fazem normalmente em 4 dias.
A ascensão ao cume foi
lenta mas progressiva. O vento foi o principal obstáculo que Jornet teve que
superar, num dia extremamente ventoso nos Himalaias. As condições
meteorológicas melhoraram durante a noite e Kilian regressava ao campo base
avançado 28h30m depois da saída.
Com esta subida, Jornet
repete a proeza de escalar o tecto do mundo, depois de tê-lo feito há 6 dias.
Dessa vez cumpriu o objetivo em 26 horas, mas saído do campo base do Everest,
no antigo mosteiro de Rongbuk a 5100 m. A ascensão tinha começado bem, mas aos
7500 m um mau estar estomacal diminuiu o ritmo de Jornet que se viu forçado a
parar constantemente no regresso ao campo base avançado. «A partir dos 7500 m
não me sentia bem e avançava muito lentamente. De poucos em poucos metros tinha
que parar com vómitos e espasmos. Apesar de tudo, encontrava-me bem na altura e
decidi continuar. No entanto ao voltar pensava em como gostava de voltar a
tentar em boas condições», acrescentou Kilian.
As duas subidas fazem
parte do seu projeto Summits of My Life, que desde 2012 o levou a viajar por
todo o mundo tentando estabelecer recordes de ascensão às montanhas mais
icónicas do planeta. Começou com a cordilheira de Mont Blanc em 2012, e desde
aí escalou montanhas na Europa (Mont Blanc e Cervino) na América do Norte
(Denali) e na América do Sul (Aconcágua).
No seu objetivo ao
Everest, Jornet foi acompanhado de Sébastien Montaz-Rosset, guia de montanha e
cameramen da expedição.
Agora Jornet e Montaz,
descansam no campo base do Everest antes de regressar à Europa.
Tempos de passagem
acumulados da Aventura
Everest Advanced Base Camp (6400m) - Summit
(8848m): 17h
Summit (8848m) - Everest Advanced Base Camp
(6400m): 28h30m
Durante sua escalada
Kilian usou um Suunto Ambit3 Peak que dura até 200 horas em modo GPS.
Fonte: Ana Águas / oficina de imprensa
Fonte: Ana Águas / oficina de imprensa
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