(foto: organização)
Cá estamos nós de “regresso” a Londres. Depois de destacarmos as provas de cadeira de rodas e a Taça do Mundo IPC, chegou o momento de falarmos na prova rainha, que se iniciou em 1981, e que até agora já contou com mais de um milhão de concorrentes chegados!
Neste milhão, destaque para uma dúzia de corredores que estiveram sempre, sem interrupções, e que terminaram a prova, sendo o mais novo, actualmente, atleta no escalão dos 55-59 anos, e o mais velho do escalão mais de 80 (tem precisamente 83 anos).
E vamos começar precisamente por estes números mais populares, deixando a elite para depois.
Este é apenas uma resumo das imensas folhas de estatística que o manual de imprensa tem (quase 200 páginas!).
Vamos aos números:
1.003.473 concorrentes chegados desde 1981
253.930 pedidos de inscrição, sendo que 56% destes pedidos são de pessoas que nunca correram a distância (43% dos pedidos pertencem a mulheres)
53. 229 as inscrições aceites
600.000 items de presente nos sacos dos atletas (40000)
200.000 panfletos de aviso das alterações de trânsito distribuidos
116.000 metros de fita balizadora
50.000 metros de baias de proteção
7.000 “marshals” (oficiais) de apoio à prova (1000 na partida, 2000 na chegada, 1500 no percurso, 2500 nos postos de abastecimento
1.200 voluntários de assistência médica
1.263 wc portáteis
400 ilhas urinois na partida
671 mesas nos postos de abastecimento
84 pubs ao longo do percurso, com portas abertas
50 pubs integrados no processo da maratona
42 pontos de música ao vivo
Recorde da prova “debaixo de olho”
Mas, como sempre, está no painel de corredores de elite a maior mediatização da prova, que integra a World Marathon Majors, e que marca o início de uma nova série anual neste grupo de competições.
Na primeira linha de participantes estão seis atletas masculinos que já correram a distância abaixo de 2:06 horas, sendo o “líder”, o etíope Kenenisa Bekele (2:03.03), que colecciona três títulos olímpicos e cinco títulos mundiais em pista, 12 títulos mundiais de corta-mato e um mundial de pista coberta. No ano passado, quando estabeleceu o seu recorde pessoal, com a vitória em Berlim, ficou a seis segundos do recorde mundial.
Tem pela frente o seu compatriota Tesfaye Abera, vencedor no Dubai em 2016 (2:04.24), o vice-campeão olímpico de 2016, também da Etiópia, Feyisa Lilesa (2:04.52), os quenianos Abel Kirui (2:05.04), vice-campeão olímpico em 2012, Daniel Wanjiru (2:05.21), o etíope Tilahu Regessa (2:05.27) e ainda o campeão mundial de 2015, o eritreu Ghirmay Ghebreslassie (2:07.46).
Em femininos, destaque para as quenianas Mary Keitany (2:18.37), vencedora em Londres em 2011 e 2012, quarta nos Jogos Olímpicos de 2016, Florence Kiplagat (2:19.44) e Helah Kiprop (2:21.27), vice-campeã mundial em 2015; e as etíopes Aselefech Mergia (2:19.31), vice-campeã olímpica em 2012, Mare Dibaba (2:19.52), campeã mundial em 2015 e 6ª em Londres no ano passado, Aberu Kebede (2:20.30), e Tirunesh Dibaba (2:20.35), detentora de três recordes mundiais em pista, cinco títulos mundiais e cinco medalhas olímpicas!
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